Sentada, sozinha em meio á escuridão
Produzida pela sombra das árvores
Em uma noite sem luar
Pensava na vida
Então senti algo queimar os meus olhos
Era algo úmido e quente
Queimava como se minhas pálpebras estivessem em chamas
Esse líquido quente que brotara dos olhos,escorria pela face
Fazendo um caminho curvo
Queimava por onde passava
Quando chegar na boca
Tinha um gosto salgado e amargo
Lembrei-me então que conhecia bem aquele líquido
E que ele era comumente chamado de lágrima
Lágrima esta que representava o meu choro
Choro? Mas choro de que? Estou chorando? Por quê estou chorando?
Mal sabia eu os motivos desta lágrima
E me questionava sem